28/05 ~ Eduardo Braga em “Jazzin Minas”
Jazz com aquele sotaque mineiro
Eduardo Braga leva o show “Jazzin’ Minas” ao Teatro Rival em apresentação única em 28/5
Na esteira do sucesso do espetáculo Para Lennon & McCartney – os Beatles e o Clube da Esquina (cuja direção musical leva sua assinatura) e após recuperar-se de uma cirurgia na garganta, Eduardo Braga volta a soltar a voz nas estradas e apresenta no Teatro Rival o show Jazzin’ Minas, em apresentação única, no dia 28 de maio, às 19h30. Acompanhado por um trio de instrumentistas tarimbados, o projeto celebra e explora a interseção do repertório do Clube da Esquina com o jazz, ou seja, a liberdade de estilo e arranjos repletos de improvisos que dão outra dimensão a clássicos do cancioneiro popular, sobretudo por incorporar outras linguagens musicais.
O show compõe uma sequência de espetáculos que destaca o célebre movimento mineiro dos anos 70 e 80, nada mais apropriado para fazer parte das comemorações dos 85 anos do Teatro Rival, um palco histórico e tradicional da música brasileira.
“A influência do jazz na obra de Milton Nascimento é o ponto de partida do repertório”, antecipa Eduardo Braga. A canções emblemáticas da talentosa geração das Alterosas como Tarde e Vera Cruz (parcerias com Márcio Borges), somam-se faixas menos conhecidas de autoria de Bituca como Vidro e Corte e Novena (também com Márcio Borges) e sucessos do Clube da Esquina como Sonho Real e Trem Azul (Lô Borges e Ronaldo Bastos), Nascente (Flavio Venturini e Murilo Antes), Fazenda (Nelson Ângelo), Certas Canções (Tunai e Milton) e Amor de Índio (Beto Guedes e Ronaldo Bastos).
E se mineirice flerta escancaradamente com o jazz, a obra de Toninho Horta não pode ficar de fora. Criações do compositor e instrumentista de renome mundial como Beijo Partido e Aquelas Coisas Todas, assim como parcerias como Diana (com Fernando Brant) e Pedra da Lua (com Cacaso) ganham leituras intensas no espetáculo.
Idealizador, diretor e arranjador do espetáculo, Eduardo Braga foi cirúrgico na escolha de seus companheiros de palco. “São músicos com contribuição expressiva não apenas na MPB, mas na cena jazzística, tendo tocado ao redor do mundo”, justifica o artista, ao referir-se a André Santos (contrabaixo), João Braga (piano) e Clauton Sales, que executa um impressionante mix de bateria com trompete tocados ao mesmo tempo.
Como convém a um grande show de jazz, músicos talentosos juntam-se ao espírito de confraternização e fazem participações especiais tais como Kiko Continentino (piano), Alexandre Ito (baixo elétrico), Marcílio Figueiró (violão) e Ronaldo Silva (bateria), músicos das bandas de apoio de Milton e de Toninho Horta; das vozes de Lucynha Lima e Deco Fiori; e dos representantes da novíssima geração de instrumentistas e cantores Paulinho Emmery (baixo elétrico) e Clara Fortes (voz), filhos de Eduardo.
O cantor, produtor, instrumentista, compositor e promoter carioca Eduardo Braga é profundamente influenciado pelo Clube da Esquina e já dividiu o palco com vários expoentes do movimento – entre eles Toninho Horta, Marcio e Telo Borges, Wagner Tiso, Luiz Alves, Robertinho Silva, Yuri Poppof e Lena Horta, entre outros.
Além do show Jazzin’ Minas também dirige e estrela o Clube do Godofredo, uma celebração cover do cancioneiro mineiro, uma referência explícita ao patriarca da família Guedes.
Carreira e projetos
Tendo iniciado a carreira em 1982 tocando choro em São Paulo, Eduardo é fenômeno mundial no Spotify por suas gravações de bossa nova e easy-listening pela Albatroz, selo de Roberto Menescal, pelo qual lançou em 2005 e 2014 seus álbuns solo Pós-Acústico e Songs that I Love. Integrou o Vox 4, cujo CD de estreia foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira em 1995. Pela Biscoito Fino, em 2004, coproduziu o álbum MPB A Cappella do grupo BR6, vencedor de duas categorias do Prêmio CARA’s nos EUA e indicado duas vezes ao Prêmio Visa.
Como promoter, Eduardo detém o prêmio de Melhor Programação Musical da Veja Rio pelo seu trabalho no extinto bar Godofredo. Eclético, desenvolve ainda o projeto autoral Clube Novo junto a novas gerações de compositores ligados à música mineira, entre eles Balla, José Roberto Borges e Guilherme Imia, e o BitterSweet Nite, que são releituras de cantores-compositores de soft rock das décadas de 60 e 70. E ainda trabalha no lançamento do CD Pós-Acústico 2, de Alexandre Lemos, pelo selo Athanor.
Ficha Técnica
Idealização, direção e arranjos: Eduardo Braga
Músicos: Eduardo Braga (voz/violão), Clauton Sales (bateria/trompete), João Braga (piano) e André Santos (contrabaixo)
Músicos convidados: Lucynha Lima, Kiko Continentino, Alexandre Ito, Ronaldo Silva, Marcílio Figueiró, Deco Fiori, Paulinho Emmery e Clara Fortes
Iluminação: Djalma Amaral
Figurino: Francisco Braga
Produção Executiva: Eduardo Braga
Agenciamento: Memeca Moschkovich
Serviço
Teatro Rival – Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Centro/Cinelândia – Rio de Janeiro. Data: 28 de Maio (Terça). Horário: 19h30. Abertura da casa: 18h. Ingressos: R$ 60,00 (Inteira), R$ 30,00 (meia-entrada). Venda antecipada pela Eventim –http://bit.ly/TeatroRival_Ingressos2GIaEKp Bilheteria: Terça a Sexta das 13h às 21h | Sábados e Feriados das 16h às 22h Censura: 18 anos. www.www.teatrorivalpetrobras.com.br. Informações: (21) 2240-9796. Capacidade: 350 pessoas. Metrô/VLT: Estação Cinelândia.
*Meia entrada: Estudante, Idosos, Professores da Rede Pública e Assinantes O Globo.