30/01 ~ Eduardo Braga

30/01 ~ Eduardo Braga

Após muitos anos de trabalho e pesquisa, o cantor, produtor, instrumentista e arranjador Eduardo Braga lança o álbum Jazzin’ Minas Vol. 1, uma releitura particular de temas eternizados pelo Clube da Esquina, movimento que transformou a música brasileira nos anos 1970 revelando nomes como Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Flávio Venturini, Wagner Tiso e Toninho Horta, entre outros. No próximo dia 30 de janeiro, Eduardo e banda sobem ao tradicional palco do Rival para mostrar o resultado desse projeto.

Gravado e mixado por Marcos Siqueira em dezembro de 2019 no Estúdio Barquinho de Roberto Menescal, o álbum e o projeto exploram a interseção do repertório do Clube da Esquina com o jazz, privilegiando a liberdade de estilo e os arranjos com improvisos, o que confere outra dimensão a clássicos do cancioneiro popular mineiro. Os arranjos e a produção musical e executiva são do próprio Eduardo Braga, e o lançamento nas plataformas digitais e em CD físico fica a cargo do novo selo de Raymundo Bittencourt, RStudio.

A influência do jazz na obra de Milton é o ponto de partida do repertório. A canções emblemáticas como Travessia e Vera Cruz (parcerias com Márcio Borges) somam-se faixas menos conhecidas de autoria de Bituca como Vidro e Corte e Novena (também com Márcio Borges) assim como grandes sucessos do Clube da Esquina como Sonho Real e Trem Azul (Lô Borges e Ronaldo Bastos), Nascente (Flavio Venturini e Murilo Antes), Fazenda (Nelson Ângelo) e Amor de Índio (Beto Guedes e Ronaldo Bastos).

“Trem Azul foi a primeira canção na qual comecei a trabalhar quando pensei em apresentar o Jazzin’ Minas. Mas, curiosamente, depois de tanto tempo, acredito que o arranjo tenha chegado ao ponto que eu desejava apenas agora. E devo isso aos maravilhosos músicos que me acompanham”, conta Eduardo Braga, idealizador, do espetáculo no qual canta e toca violão. “São instrumentistas com contribuição expressiva não apenas na MPB, mas na cena jazzística”, completa o artista, ao referir-se aos músicos da formação que montou: João Braga (piano), Peter O’Neill (sopros), André Santos (baixo) e Jefferson Vieira (bateria). O álbum conta com a participação especial de Paulinho Emmery (baixo), que é filho de Eduardo. No show do Rival, o músico mineiro Jack Will assume as baquetas.

E se mineirice flerta escancaradamente com o jazz, a obra de Toninho Horta não pode ficar de fora. Criações do compositor e instrumentista de renome mundial, como Beijo Partido, assim como parcerias como Diana (com Fernando Brant), ganham leituras intensas no espetáculo. Curiosamente, o carioca Eduardo Braga canta num timbre próximo ao do artista mineiro.

Influência marcante da geração mineira

O cantor, produtor, instrumentista, compositor e promoter carioca Eduardo Braga é profundamente influenciado pelo Clube da Esquina , tendo dividido palco com vários expoentes do movimento – entre eles Toninho Horta, Marcio e Telo Borges, Wagner Tiso, Luiz Alves, Robertinho Silva, Yuri Poppof e Lena Horta, entre outros. Além do Jazzin’ Minas, também participa e assina a direção musical do espetáculo “Para Lennon e McCartney – Os Beatles e o Clube da Esquina”, em cartaz há pelo menos três anos acumulando apresentações em Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Também dirige e estrela o Clube do Godofredo, uma celebração cover do cancioneiro mineiro e uma referência explícita ao patriarca da família Guedes.

Tendo iniciado a carreira em 1982 tocando choro em São Paulo, Eduardo é fenômeno mundial no Spotify por suas gravações de bossa nova pela Albatroz, selo de Roberto Menescal, pelo qual lançou em 2005 e 2014 seus álbuns solo Pós-Acústico e Songs That I Love. Integrou as primeiras formações dos grupos vocais Equale e Vox 4, cujo trabalho de estreia foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira em 1995. Pela Biscoito Fino, em 2004, integrou e coproduziu MPB A Cappella, do grupo BR6, vencedor de duas categorias do Prêmio CARA’s nos EUA.

Como promoter, Eduardo detém o prêmio de Melhor Programação Musical da Veja Rio pelo seu trabalho no extinto bar Godofredo, que sonha em reabrir. Eclético, desenvolve ainda o Beatersweet Project, que explora mais uma interseção com os Beatles, dessa vez dos cantores-compositores da virada entre as décadas de 60 e 70. E ainda trabalha na finalização do álbum Pós-Acústico 2, em parceria com o produtor e tecladista Lourival Franco e Marco Lobo, mago da percussão.

SERVIÇO

Data: 30 de Janeiro (Quinta-feira). Horário: 19h30. Abertura da casa: 18h.
Ingressos: R$ 60,00  (Inteira), R$ 30,00 (meia-entrada).
Compre seu ingresso online clicando aqui http://bit.ly/IngressosTeatroRival2020_2GIaEKp

Bilheteria: Terça a Sexta, das 13h às 21h | Sábados e Feriados, das 16h às 21h


Censura: 18 anos.
Capacidade: 350 pessoas.
Meia-entrada: Estudante, Idosos, Professores da Rede Pública e Assinantes do Jornal O Globo

Teatro Rival
Rua Álvaro Alvim, 33/37, Cinelândia – Rio de Janeiro. www.www.teatrorivalpetrobras.com.br

Metrô/VLT: Estação Cinelândia

Informações: (21) 2240-9796